Há momentos na vida que desafiam qualquer tentativa de racionalização. A súbita morte de Vasco Gonçalves é um deles. O seu lado absurdo sobrepõe-se a tudo o mais. Deveria ter morrido há muitos, muitos anos, com um tiro no centro da testa, e acabou por dar o berro a nadar na piscina burguesa do maninho, com um ataque cardíaco, exclusivo dos capitalistas. Deixou o país a pagar os erros que cometeu quando foi primeiro ministro. No seu funeral estiveram muitos daqueles que saquearam a casa do grande Almirante Tenreiro e a Embaixada de Espanha. Se é preciso falar dele só nos vem à memória o que perdemos: as Províncias Ultramarinas e a Economia Pungente de Portugal de 1974!
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