Thursday, August 31, 2006





CRÓNICAS DA GUERRA
"Não tens de morrer por Paço de arcos...tens de fazer com que os teus inimigos morram pela terra deles"

Quitéria Barbuda in "A Brigada Bigornas", Revista "Espírito", nº 34, 2006

OPERAÇÃO INFERNO
Um dia com a Brigada Bigornas no Sul do Líbano

III


Hoje demos de caras com uns bárbaros vestidos de negro, que forçavam um grupo de vinte crianças a entrar para a cave de um edifício de três andares. Os mais renitentes eram empurrados à custa das coronhas das armas. Lembrámo-nos dos nossos queridos filhos, que deveriam estar naquela altura a pegar umas ondas na praia de Carcavelos.
- Dou-vos carta branca para apagá-los como quiserem. Estes mouros não merecem piedade - disse-nos o General Tubarão.
Foram surpreendidos quando estavam a montar um foguete no telhado. Quatro balas em cada um: pernas e braços inutilizados, mas vivos, graças a Deus. Assim, estavam à nossa mercê!
Eramos dez naquela missão e eles cinco. O número ideal para jogar o "Mata Bicho", que ganhava quem conseguisse manter o mouro vivo o maior tempo possível, com um só tiro mortal. A vitória foi para o Sargento Balatuca!
- Enfiei-lhe o cano da pistola 22 no cu e disparei. É a técnica que os meus amigos da Sicília usam quando têm de visitar alguém.
O contemplado foi um árabe a quem baptizámos com o nome de "Carinha de Chupa-Chupa", daqueles que se vendiam no "Manel da Leitaria" por cinco tostões.
Quanto às crianças, soltámo-las e chamámos a Cruz Vermelha através dos nossos amigos Israelitas.


Este artigo teve a aprovação do exmo.
Comandante Guélas

Viva o
Comandante Guélas

Saturday, August 19, 2006


CRÓNICAS DA GUERRA

"Não tens de morrer por Paço de arcos...tens de fazer com que os teus inimigos morram pela terra deles"

Quitéria Barbuda in "A Brigada Bigornas", Revista "Espírito", nº 34, 2006

OPERAÇÃO INFERNO

Um dia com a Brigada Bigornas no Sul do Líbano
II

Ontem chegámos à aldeia de Rayar e demos de caras com um grupo de terroristas do Hezbolá de cu para o ar, virados para Meca. Tomámos posições e cada um escolheu o seu cagueiro.- Enfiem-lhes uma bala pelo cu acima - ordenou o Tenente Proveta.Dito e feito, parecia que tinha passado por ali o célebre jogador de futebol, o nosso querido Reinaldo. Ficaram com os cus retalhados. As balas explosivas fizeram-nos lembrar o fogo de artifício do final das festas de Verão de Paço de Arcos. Umas lágrimas de emoção escorreram pelas nossas belas faces de Paço Arquianos.- Os que se safaram merecem comer com uma naifada no estômago. Vão rezar mais alto quando os sucos gástricos lhe começarem a derreter os tecidos abdominais - disse o hilariante Ratinho Blanco.- Quando apanharmos o Hasan Nasralá a festa vai ser maior - gritou o Tubarão.- Eu preferia laçar o xeique Abbas al Musawi. Está encurralado num bairro de Beirute, debaixo dos escombros. Vamos açá-lo!Ainda tivemos tempo para ajudar os nossos amigos israelitas a estancar uma tentativa de ataque de "comandos libaneses" na aldeia de Avivim. De tropas especiais só tinham as bóinas. Fizeram-me lembrar os comunas das Comissões de Moradores do Pimenta que tinham a mania que eram heróis e comiam sempre no focinho dos chulos.- Tenho uma grande novidade para vocês: o Al Bazuriyal foi detectado em Nasralá com a mulher e os quatro filhos. Temos de ir para lá neutralizá-los.

Este artigo teve a aprovação do exmo. Comandante Guélas
Viva o Comandante Guélas

Thursday, August 17, 2006


CRÓNICAS DA GUERRA


"Não tens de morrer por Paço de arcos...tens de fazer com que os teus inimigos morram pela terra deles"

Quitéria Barbuda in "A Brigada Bigornas", Revista "Espírito", nº 34, 2006
OPERAÇÃO INFERNO


Um dia com a Brigada Bigornas no Sul do Líbano


I
Primeiro
Paço de Arcos tem um acordo de defesa mútua com Haifa. Os nossos irmãos foram atacados, a RIAPA enviou forças de defesa.
Segundo
- Acabaram de passar as portas do Inferno. Bem-vindos, - saudou-nos o General Tubarão, ao mesmo tempo que nos mostrava o mouro que acabava de ser capturado.
Olhei para o prisioneiro de longas barbas e cara deslavada, enfiado numa túnica escurecida pelo tempo e não vi um ser humano. Tinha um tubo pendurado às costas.
- É uma "mula" - explicou-nos o Tenente Proveta, e continuou,- carrega material para um ataque. São precisos quatro indivíduos para montar um Kassam e três para um Katiuska. Depois chegam os "grilos", que são os operacionais.De imediato o General Tubarão "desactivou" o inimigo, dando-lhe uma paulada seca no pescoço, cujo som me fez lembrar o João da Quinta a matar um coelho para o jantar, antes de irmos andar de bicicleta.
- Este já não vai para o Paraíso. Não fez nada pelo Maomerdas.
- Pelo cheiro vê-se que é do Hezbollah. - Explica o Major Zé Luis, -não sei como é que pensam que vão ter 60 virgens. Só se forem piores que as de Monsanto.
Como o tempo é de ouro, depressa o decapitam e penduram a cabeça numa estaca, sem barba e com um nariz de porco agrafado à cara, em substituição do original.
- Este nunca mais será enterrado. Já lhe lixámos o futuro. Caso alguém lhe toque não irá para o Paraíso. Vai apodrecer aqui, - explica o Tenente Proveta.
E depressa a célebre Brigada Bigornas se embrenha no terreno, dando caça aos ranhosos, como tão bem fez pela nossa vila em relação aos social-fascistas.Até à próxima valorosos!
Este artigo teve a aprovação do exmo. Comandante Guélas
Viva o Comandante Guélas

Friday, August 04, 2006


“O débil mental do Presidente do Irão tem uma proposta para acabar com o problema do Médio Oriente: os israelitas devem fazer as malas e abandonar o seu país. Esquece-se que 20% dos israelitas são árabes e que a maior parte deles não estão, de modo algum, dispostos a deixar de ser israelitas”.
Quitéria Barbuda in "Cercis", Revista "Espírito", nº 37, 2006.
Este artigo teve a aprovação do Exmo. Comandante Guélas
Viva o Comandante Guélas