Thursday, August 25, 2005

PAÍS INGOVERNÁVEL
Portugal é uma sociedade em que a "cunha", a carreira criada por nome e condição, o favoritismo, o poder da fortuna e da família e a importância conferida pelo Estado, determinam os momentos essenciais da vida de alguém. É uma Sociedade onde os conflitos são dirimidos pela força arbitrária e pelo poder indiscutível da lei dos caciques. O mérito não é reconhecido, é uma Sociedade que deixa os nseus fracos velhos, crianças, pobres e doentes, ao cuidado da sorte, da caridade, do gesto privado e da má fortuna. A vida política não assegura estabilidade, os seus autores estão desnorteados. O abandono, em pleno exercício de funções, de governantes é uma constante, a dissolução de um Governo maioritário foi o toque final da aventura democrática. O desemprego passou a ser uma profissão, aproximando-se dos niveis críticos dos 7 a 8%. O Sistema Educativo é obsoleto, destruiram os eficazes Cursos Industriais e Técnicos, para fazerem um que convida ao abandono e ao insucesso, incapaz de assegurar uma formação técnica e cultural decente, criando obstáculos às melhorias da produtividade e de rendimento no trabalho. Os Partidos estão falidos, Portugal está condenado a tornar-se numa colónia de férias dos países ricos, daqueles que fazem da Ciência e da Tecnologia o motor da sua Economia.
Se for eleita Presidente da República demito imediatamente este Governo conduzido por um Maricas!
Dra. Quitéria Barbuda
( candidata da RIAPA à Presidencia da República)
Este artigo teve a aprovação do Exmo. Comandante Guélas
Viva o Comandante Guélas

Sunday, August 21, 2005

Ensinar um pouco de História à Esquerda

“Alguns de nós, judeus de Esquerda, sentimo-nos impedidos de abraçar de forma mais completa a causa palestiniana em virtude dos inegáveis contornos antisemitas dos discursos e escritos pró-palestinianos.”
Pierre Goldman, Libération, 31 de Outubro de 1978.

No inferno metido,
Da Inquisição dura,
Entre os cruéis leões do capricho,
De ali me redimiste,
Dando a meus males cura,
Só porque arrependido me viste.

David Abenatar Melo (século XVI), poeta, filósofo e teólogo.Judeu “marrano” português, nascido no Alentejo, em Fronteira, distrito de Portalegre, com o nome de baptismo de Fernão Álvaro Melo. Preso e torturado por diversas vezes pela Inquisição de Évora, foge para a Holanda em 1613, onde anos mais tarde se torna rabino da Sinagoga Portuguesa de Amsterdão.
Na última edição da revista judaica norte-americana Tikkun, Aaron Tapper escreve sobre o rabino ortodoxo Menahem Froman, um colono apaixonado pelos árabes e pelo Islão que vive na Samaria (Cisjordânia), e o Sheikh Imad Al-Falouji, antigo fundador das brigadas Izz Al-Din Al-
Qassam do Hamas, que entretanto se converteu à causa do pacifismo. Para baralhar ainda mais as cabeças dos que demonstram sempre ter “certezas absolutas” quando se fala do conflito israelo-palestiniano, aconselho a leitura das notícias que dão conta de uma doação de 14 milhões de dólares, feita por empresários judeus norte-americanos, para ajudar os palestinianos e o futuro de Gaza. O dinheiro destina-se a manter os sistemas de rega e as infra-estruturas das estufas nos complexos agrícolas dos colonatos agora evacuados. Já agora, convém também esclarecer que, após concluída a retirada, as casa abandonadas pelos colonos serão destruídas pelo exército israelita a pedido da Autoridade Palestiniana – através do seu ministro dos Assuntos Civis, Mohamad Dahlan –, para que os palestinianos possam construir prédios de apartamentos em lugar das casas e vivendas actualmente existentes, de maneira a albergar um maior número de pessoas. O exército israelita, no entanto, deixará intactas todas as estruturas de apoio – escolas, hospitais, etc. – e áreas industriais.
Zé Milhas
Este artigo teve a aprovação do Exmo. Comandante Guélas
Viva o Comandante Guélas

Friday, August 12, 2005



Vem aí outra vez o Nino Português!

“O Mário é um monarca caprichoso e arrogante, que sacrificou amizades, princípios, valores, lealdades, coerência, o partido e os interesses do País, à sua ambição longamente calculada de vir a ser Presidente da República” – Quitéria Barbuda in “O regresso do Patife”, Revista “Espírito”, nº16, 2005.

Portugal é definitivamente um país do Terceiro Mundo, que tem Leis que permitem que um fora-da-lei se candidate à eleição para o mais alto cargo da Nação.

Vejamos o seu Currículo:

- Papa Doc quando era Primeiro-Ministro teve ligações perigosas com Kadhafi.
- Alpeida Santos foi o impulsionador e accionista das sociedades anónimas que receberam “donativos” e “contribuições” de mafiosos.
- Papa Doc só se exilou em Paris depois de garantida a sobrevivência como consultor do Banco d’Outre de Manuel Bullosa.
- “Papa Doc comentou que os que estivessem com ele nunca teriam razão para se arrependerem desse apoio, enquanto que os outros se ‘lixassem’ “ – Rui.
- Papa Doc só não aceitou o convite do director de campanha de Marcello Caetano, Guilherme de Mello e Castro, para integrar as listas da ANP, em 1969, porque pretendia a garantia de um lugar no Governo.
- “O Papa Doc é um pobre vaidoso sem uma verdadeira noção dos acontecimentos históricos em que participava” – Tony Benn, Londres, 1994.
- Na madrugada do dia 25 de Novembro, enquanto as forças democráticas se preparavam para o confronto com os sial-fascistas, o Mário pirou-se com a família para o Porto. Quando as forças patrióticas declararam vitória, o Papa Doc veio a correr para Lisboa reclamar os louros e declarar-se líder da Democracia.
- Soares sempre nutriu um indesfarçável embirração por Guterres.
- Quando foi Primeiro Ministro e fez um ano de Governo, o Mário ordenou a publicação de um livro intitulado “Vencer a Crise, Preparar o Futuro”, com 50 mil exemplares, pagos pelo erário público. Foi um livro revelador das tendências absolutistas de Soares, que tinha muitas semelhanças com as publicações dos regimes despóticos, com elogios ao chefe, acompanhado de inúmeras fotos do Mário, revelando a sua avassaladora e imodéstia omnipresença.

“Papa Doc foi sempre obcecado pelo poder, e por isso nunca o descentralizará” – Quitéria Barbuda in “O regresso do Patife”, Revista “Espírito”, nº 16, 2005.
Este artigo teve a aprovação do Exmo. Comandante Guélas
Viva o Comandante Guélas

Tuesday, August 09, 2005



A Corrupção e a Cleptocracia da Democracia


“Sem mudanças institucionais, o crescimento económico alarga a estrutura de oportunidades para a cleptocracia” – Quitéria Barbuda in “O Puritanismo Delatório da Esquerda”, Revista “Espírito”, nº 16, 2005.

“O Auge desta Cleptocracia foi atingido com a Fundação Mário Soares” – Quitéria Barbuda in “O Vasto Sector Público Português”, Revista “Espírito”, nº 16, 2005.

Existem persistentes sinais de que a cleptocracia é cada vez maior. E democratizou-se. O vasto sector público ajuda as sanguessugas. O enorme pacote de dinheiros europeus foi, e continua a ser, o adubo desta promiscuidade venal. O crescimento dos investimentos públicos e dos grandes projectos do Estado é outra das causas. A classe política, e os amigos a ela afectos, crê que tudo lhe é devido. É este o caldo da cultura para o crescimento dos Cleptocratas tipo Soares. E os Jornais e as Televisões também ajudam os padrinhos. A candura e o profissionalismo são muito raros. O grau de infiltração política nos serviços de informação, nas inspecções, nos serviços económicos e fiscais e nos sistemas judiciais e de instrução criminal é elevado. É por isso que as fugas para os jornais e as denúncias das actividades económicas e fiscais dos políticos sejam calculadas e cada vez mais frequentes. Atingiu o auje com Santana Lopes. Porque é que agora estão todos calados com as monstruosidades de Sócrates?
Foi para isto que os políticos interditaram aos independentes a sua candidatura à vida política. É por isto tudo que a imprensa já decretou Soares como o símbolo da virtude. Um velho medíocre sem benefício da menor presunção de honestidade, que fez toda a sua vida política através da intimidação e chantagem.
O quadro é negro, muito negro. A vida não está fácil, acabem-se constitucionalmente, com as amnistias.
Mário Soares, como Presidente da República, foi o impulsionador, subscritor e accionista de fundações e sociedades anónimas (tinha 60% da Emaudio) que receberam donativos e contribuições de empresários, com contrapartidas e a abertura de portas para negócios particulares.

Espero que este aborto político morra brevemente, para bem da Nação.

“Para a esmagadora maioria dos portugueses, a revolta da tropa em 28 de Maio foi uma acção libertadora – e a chegada de Salazar ao poder foi um alívio” – José António Saraiva

“A pouco e pouco vão-me dando razão” – Quitéria Barbuda in “Ás Armas, Ás Armas, pela Pátria Lutar”, Revista “Espírito”, nº 15, 2005.
Este artigo teve a aprovação do exmo. Comandante Guélas
Viva o Comandante Guélas

Sunday, August 07, 2005



Papa Doc e Baby Doc

Mário e João sempre foram beneficiários do tráfico de diamantes e marfim., tendo transformado o país num bordel. O Papa Doc é um homem que não tem princípios, mas sim fins. A sua máxima sempre foi, “em política, feio, feio, é perder”. Antes da revolução tentou negociar com o tio Marcelo uma legalização do seu clube de amigos. Como o tio era um homem honesto e trabalhador, recusou legalizar o crápula. Veio a desgraça de Abril, e ele achava que o modelo para o seu país deveria ser igual ao do amigo Ceaucescu. Quando atingiu o Poder, negociou com certos empresários e nunca mais parou de encher as suas contas na Suiça.
Uma vez em Coimbra trabalhadores com salários em atraso chamaram-lhe ladrão e ele ordenou à polícia que o prendessem. Mas como não apresentou queixa, e esquecendo-se que ele não era a Lei, o juiz libertou-os . Papa Doc não gostou, julgou-se o Ceaucescu português, e insultou publicamente o magistrado, que apresentou de imediato queixa ao Conselho Superior da Magistratura, contra ele. Nunca o incomodaram, os amigos limitaram-se a modificar o Código Penal.
Papa doc é arrogante, pesporrento e malcriado (sempre viveu á custa do pai em Paris).
Um dia, diante das câmaras insultou e humilhou um agente da autoridade, que lhe fazia escolta: “ó senhor guarda, desapareça”. A Democracia para ele tem limites: acaba quando deixa de mandar.
Papa Doc não tem amigos, tem uma legião de borra botas que fazem o que ele manda. Caso contrário, tritura quem lhe fizer frente.
Papo Doc é um homem de ódios pessoais sem limites. Conspira e manipula todos os oportunistas do partido, não hesitando em espezinhar os poucos amigos de sempre, como por exemplo o Zenha. Um dia o senhor Rosado foi interceptado no aeroporto com uma mala cheia de dezenas de milhares de contos, vindos de Macau para o Papa Doc. O anãozinho do PS teve de vir de Macau a correr buscar o dinheiro., porque pertencia ao país. Tentaram então traze-lo através dum fax e depois de descobertos pelas autoridades policiais, conseguiram que os tribunais condenassem os corruptores e não eles, os corrompidos, que foram absolvidos. Um pouco antes da entrega do território á China, conseguiram fazer umas fundações para finalmente ficarem com o dinheiro de todos os portugueses.
Papa Doc relacionava-se no estrangeiro com pessoas pouco recomendáveis, com o senhor Craxi, que fora condenado por graves crimes de corrupção. Foi visitá-lo ao país onde se tinha refugiado e manifestar-lhe publicamente solidariedade. Solidariedade no negócio!
Quando chegou a presidente comportou-se como o seu colega Bokassa, delapidando os cofres de Portugal em viagens inúteis à volta do Mundo, com os seus amigos.
Papa Doc condecorou todos os seus amigos com comendas, que lhes passaram a dar direito a pensões vitalícias. Alegando ter muitos papéis pessoais, que nem para limpar o cu serviam, decidiu fazer uma Fundação com o seu nome, tal qual os ditadores de meia tijela. Recebeu de imediato 500 mil contos de Guterres e a câmara de Lisboa, dirigida por Baby Doc, deu-lhe um prédio no valor de centenas de milhares de contos.
A Fundação do Mário é um antro de terroristas Políticos, que dirige o nosso país. É altura de dizer Basta!
Este artigo teve a aprovação do Exmo. Comandante Guélas
Viva o Comandante Guélas

Friday, August 05, 2005


O Ângulo Raso


Parte II

Sei muito bem que estou sozinho!
Quanto ó Mário, vejo a sua obra como o produto de uma mente obscura. Se pudessemos pôr numa tela a sua vida, daríamos de caras com lúgubres espaços interiores, com escadarias desaparecendo no escuro, passagens aéreas levando ao nada e interrompidas por grades. Eu só abandonei à sua sorte meia dúzia de soldados, enquanto ele foi um dos grandes responsáveis pelo holocausto africano. Esta gente escapou-se de Nuremberga! Até o Fabião, que abandonou os Flechas Negras, que se refugiaram na nossa embaixada na Guiné, que foi assaltada com a cumplicidade dos capitães e enforcados, tem as mãos mais sujas de sangue do que eu.
O nosso passado é constituído por um paradoxal efeito opressivo, com correntes e mal definidos instrumentos de tortura, que parecem iluminados por um constante sol negro. Não passamos de dois velhos desprezíveis, que vivem constantemente com os seus delírios, todos feitos com meticulosa precisão. A causa é física, sempre foi física. Nunca fiz nada, nunca fui nada!
Se eu tivesse sucumbido à malária que, depois da descolonização exemplar, passou a matar milhões de pretos, não tinha empestado o país com poemas sem métrica e sem alma.
Os vestígios da mente obscura do Mário estão à vista! Há bases patológicas para estas exibições. Ele tem uma obsessão em torturar os portugueses, da mesma maneira que torturou a sua bandeira em 1969 em Londres. Foram, aliás, uma falta de educação!

Manuel Gay

Este artigo teve a aprovação do Exmo. Comandante Guélas

Viva o Comandante Guélas

www.riapa.pt.to

Tuesday, August 02, 2005

O Ângulo Raso

Sei muito bem que estou sózinho. Todos os outros desertores já morreram, excepto o Gama que não foi à guerra, porque o papá disse que ele fazia xixi na cama. Como esta guerra não mata nem rouba, já posso armar-me em herói. É a guerra de um traidor no meio do seu ângulo raso. Um "homem", entre aspas, que se bate, talvez em sonho, com os fantasmas dos seus colegas, que se findaram por causa do seu gesto quando era soldado e a Pátria lutava contra os terroristas sozinha. Não há outro sentido senão este. Lutar até ao fim, coisa que não fiz no passado quando precisaram de mim. Não seria bonito se não compensasse aqueles que tombaram às mãos daqueles para onde eu desertei. Seria, aliás uma falta de educação.
Não sei ao certo em que guerra estou, ao contrário da outra, que era para defender os portugueses. Todos os dias a esta hora, meia noite, começo a ser cercado por tropas que não vejo. São os fantasmas dos meus colegas que não fugiram para o lado do inimigo comigo, e cujos nomes escrevi numa folha de papel, com as respectivas posições. Sinto-os perto de mim, sei que estão atrás de mim, sinto algo a pressionar as hemorróidas, mas não vejo ninguém. Só os safanões, as cuecas húmidas e o ardor. Por vezes pegam nos megafones e obrigam-me a chupá-los:

- Estás sozinho, és um “soldado” sozinho no meio dos terroristas teus amigos – e dão-me murros na cabeça.

Sei quem são os meus, são os turras, e que país combato, o meu. Defendo este reduto, tentando abafar o meu vergonhoso passado com poemas, mas não passo de um raso, um ser humano raso.Algures alguém me reabastece , é o Alpeida Santos, aquele que trouxe tudo e mais alguma coisa de Moçambique, enquanto os portugueses foram despojados de tudo. Quanto ao Só-Ares, combinou com o José que se ele avançasse com a Ota, onde ele é proprietário de muitos terrenos, ele dava-lhe uma ajuda nas Presidenciais.

Manuel Gay

Este artigo teve a aprovação do Exmo. Comandante Guélas

Viva o Comandante Guélas
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