Tuesday, April 27, 2010


A origem da Democracia!

No ano 150 a.C., para sincronizar os ciclos lunares com os anos solares e organizar o resultado num método uniforme de medir o tempo, os romanos inventaram um mês de 22 ou 23 dias, a que deram o nome de Mercedonius, que deveria ser inserido depois do dia 23 de Fevereiro em anos intercalados - ou sempre que fosse preciso. No calendário romano 23 de Fevereiro era o último dia do ano e dia do Festival da Terminalia, fazendo-se sacrifícios a Terminus, deus dos limites. Mas quem determinava se era preciso ou não acrescentar o Mercedonius no calendário e tornar o ano um mês mais longo eram os pontífices, os romanos encarregados de administrar os cultos do Estado. E passou a ser comum os pontífices só alongarem os anos em que os seus amigos estavam no poder. Com um ou mais Mercedonius, estendiam o mandato dos seus preferidos sem necessidade de emendas de reeleição, compra de votos, etc.


Sunday, April 18, 2010


A Engenheira no País das Aldrabices

Algumas análises técnicas efectuadas sobre o seu trabalho pelos serviços da Câmara Municipal da Guarda, citadas do Público, de 5-4-2010:

• «o telhado está incorrectamente desenhado e não é exequível em obra»
• «as varandas não estão em esquadria»
• «pouco cuidado posto na elaboração do projecto» (1987)
• «falta de fiscalização das obras de que é autor dos projectos devendo fiscalizá-las rigorosamente» (1990)
• «um absurdo» (1990?)
• «deve alertar-se o requerente de que se porventura estiver em obra a executar estas alterações se sujeita a um processo de coimas e o técnico a ser chamado à responsabilidade»
• «"O senhor eng. técnico José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa foi já advertido pelo pouco cuidado que manifesta na apresentação dos trabalhos apresentados nesta câmara municipal e continua a proceder de igual forma, sem o mínimo respeito por ela e pelos seus técnicos (...) Deverão solicitar-se mais uma vez os elementos nas devidas condições e adverti-lo que não se aceitarão mais casos idênticos, sob pena de procedimento legal." Se "não pode ou não tem tempo de se deslocar à Guarda para fazer os trabalhos como deve ser só tem um caminho que é não os apresentar."»
• «o técnico deve ser chamado à responsabilidade (o que não será a primeira vez, aliás) e deve ser seriamente alertado, pois, como deputado na Assembleia da República e residente na Covilhã, não vejo como poderá visitar as obras que dirige - o que, à luz do novo decreto 19/90, lhe poderá vir a acarretar uma pena de suspensão por falta de assistência às obras e de assinatura da folha de obra»

Monday, April 12, 2010


Portugal não terá mais mar do que barriga?