Monday, April 04, 2005


ECCE HOMO


"Por todo o lado deparo com gente a reclamar-se Paço Arquiano e amigo do Comandante Guélas"
Tubarão

Os Ensinamentosdo GUÉLANISMO


Canto I

Como se chega a ser o que se é

O Comandante Guélas é um pensador que se lê com uma emoção profunda, com a alegria da autêntica descoberta. Guélas é um filósofo! Há nele um misto de Pascal, de Tubarão, de Rousseau, de Mocho, de Kierkegaard e de Conan Vargas. O pensamento de Guélas representa um perigo para a esquerda ressabiada, pois é um pensamento lógico, justo, socialmente útil e humanamente correcto. Guélas é considerado o grande libertador das formas de pensamento arbitrário de Paço de Arcos, e da própria Europa. A obra do Comandante Guélas e da sua RIAPA aparece com uma intenção transmutadora e como um sopro revolucionário e heróico, desrespeitando as formas de pensamento sagradas e dos valores impostos por uma revolução caduca. Ele fustiga o conhecimento imaculado dos comunas, desvenda as obscuras origens daquela gente e liberta o ser humano das grilhetas que lhe foram impostas.A obra da RIAPA traz consentimento e genial impulso ao pensar. O Comandante Guélas não se limita a denunciar uma crise de valores, ele exibe essa crise na intrínseca relação do ser e do saber. O pensamento só vale quando nele se joga todo o homem Paço Arquiano e, mais que isso, quando todo o RIAPIANO é tido em conta. Devido ao Comandante Guélas e aos seus pares, surgem cada vez em maior número em Paço de Arcos aqueles que se interrogam: "para que é que eu vim para este Mundo"? (Milhas, 1984).O senhor Milhas Alá Beduíno Azias, uma figura ímpar de Paço de Arcos, surge assim entre os mais paradoxais pensadores de Paço de Arcos, na forma e no conteúdo do pensamento. Além dos passos de estranha e rara beleza deste beduíno, o seu jeito para conduzir motas já o colocou a sorrir serena e omnimodamente para S. Pedro. Mas na altura não o quiseram no Céu, pois diria com toda a certeza: porque é que eu vim para o Céu?O Comandante Guélas exige novos valores para o futuro e a sua exigência encontra um eco cada vez maior na Net. É uma ruptura completa com a filosofia imposta pela esquerda ressabiada.

Canto II
Os Ensinamentos do Comandante

Não há nada mais simples do que encontrar um livro sobre a RIAPA. Em 99% dos casos são elogios, porque as suas teses sempre inspiraram os sábios ao longo dos tempos. E daí o renascimento contínuo do Comandante Guélas e a sua presença constante por detrás dos acontecimentos históricos. O seu livro "RIAPA ou Morte" é um "best-seller" a nível mundial, das leituras na Net nos últimos dois anos. Dizem os entendidos que já se venderam vinte milhões de exemplares, e que muitos comunistas já se converteram ao Guélanismo. A sua mensagem passa, de boca em boca, e por via escrita. Esta mensagem deve-se ao desencanto da racionalidade e do cansaço da Esquerda, com todos os seus efeitos de faltas de resposta para a grande questão do Milhas: porque é que em vim para este mundo?.E com isto fica respondida a eterna questão, a Morte, porque ou RIAPA ou Morte. É simples, muito simples. O Comandante Guélas vem resolver os problemas. A razão de ser de tanta agitação reside no aspecto cultural paço arquiano, que tem as suas raízes na Terrugem, tanto de feição Tradicional (Linha Manelito da Carroça), como Ortodoxa (Linha do Ánhuca), como Protestante (Linha da Quitéria Barbuda). O livro "RIAPA ou Morte" é uma literatura importante na hora histórica e cultural que vivemos, por dois motivos: o primeiro, o essencial, consiste na substância da revelação, o casamento de Bajoulo e Tita dos Pés Sujos e o segundo, a forma esotérica de apresentar o assunto, o Bajoulo a beber sumo de laranja na boda. Tanto a forma e o conteúdo caminham de mãos dadas. O povo já não quer "segredos" e "enganos", quer a Verdade. Com este livro é reposta a verdade dos factos, escondida há séculos. O Comandante Guélas traz consigo uma Nuvem de Verdade, a promessa de todos atingirem o Pleroma. Guélas sabe que todos estão sedentos de Unidade!

Canto III
As Escritas do Mestre

O Comandante Guélas é o Profeta do Levante, que pugna, acima de tudo, pelos grandes valores universais, transcendendo culturas, países e religiões. Na sua obra oral, além da paixão pela sua figura no espelho, encontram-se ecos da poética Sufi e Paço Arquiana, sobretudo Milhista. No entanto, a todas incorporou com um sentido muito próprio, dizendo a este propósito:"A minha doutrina diz que apenas existe uma única religião abstracta e absoluta, na qual as manifestações são múltiplas - o Guélanismo. Porque somos todos filhos de Paço de Arcos, e as diversas ruas representam os diferentes dedos da única mão amorosa do Guélas Supremo, que se dirige na vossa direcção com ardor, para nos guiar à braguilha das calças".Considerado por todos os Paço Arquianos como um profeta dos tempos modernos, o Comandante Guélas tem sempre um largo acolhimento na Net, pois a sua obra pictórica e escrita funcionam como um todo. As escritas do Comandante Guélas têm como primado causas justas, que levam os leitores a nunca mais o quererem deixar de ler.
Livros do Comandante Guélas
"A pedra Marcada pela Insistência das Mijas"
Aqui o Bajoulo afirma a partir de uma pedra marcada por séculos de mijas de Paço Arquianos, estar "cansado", sem "tesão", "à rasca do cu", onde uma voz tremida pela Besana é interrompida pelo relâmpago dum peido de companhia, que lhe dá um certo amparo naquela noite fria, em cima da V5 gamada em Monte Gordo e escondida na casa do Conan. É neste momento que ele escreve na pedra o nome da Tita com um jacto de mijo. No dia seguinte o tesão de mijo aparece como um esforço de dor, uma tensão estética, uma espécie de música partida no extermínio do quotidiano pessoal."O horror. A fotografia parada do horror. A Tita está nua a seus pés. E nele, encerrado, o grito. O corpo parece o de um bacalhau Pascoal, o tamanho das unhas dos pés dão a ideia de uma águia".Aqui a imagem do Paço Arquiano Bajoulo é clara, rigorosa e final, como a Verdade. É uma forma de a arte estar a comprometer-se com os outros a partir do dentro de um só. É o sábio grito de Epicteto!
"O chão serviu-lhe de Cama"
É uma obra breve, muito breve, porque o herói se chama Milhas, e é o Paço Arquiano mais complexo. É um herói da tragédia antiga no âmago da sua destruição. Milhas é um real sem saída.
"O Senhor Peido"
Trata-se de um escrito de prosa, em estrofes, dos flatos do Graise, carregado de uma meditação reiterativa que recusa reivindicar-se de "fenomenal", para se afirmar enquanto "resistência em face da ameaça". Graise está sempre alerta!

Canto IV

O 69

O Comandante Guélas vive em perfeita integração com o Cosmos. A sua vida é um exemplo de como a contemplação, juntamente coma inteligência prática, trazem a felicidade à blogosfera. Ele combina metafísica com física, o místico com o real, a erudição com o discernimento, as bejecas com os tremoços, no "Tino", e por isso é feliz e está integrado em Paço de Arcos e este no Cosmos. Todos os dias a página do Comandante Guélas recebe grupos de pessoas que vão beber da sua sabedoria no seu apêndice eriçado, e a todos conta que foi através da contemplação e do uso do contemplado, e de umas bejecas que sobraram da viagem na "Deusa", que encontrou a resposta.
- E qual é a resposta, mestre? -Perguntou um dia o pecador Luis Rainha.
- Sessenta e Nove.
- Sessenta e nove, mestre?
- O número sessenta e nove. Ele mudou a minha vida, e pode mudar a tua.
E o Comandante Guélas contou que, nas suas viagens, quando ainda era um pobre cobridor da Linha de Cascais, descobria que o sessenta e nove comandava os destinos de muitos Paço Arquianos, era o número da harmonia, eram os nove pontos cardeais (exclusivos de Paço de Arcos), somados aos quatro elementos da vila - Cerveja, Vinho Casal Garcia, Laranjada e Água -, somados aos cinquenta e seis desfalques feitos pelo Pierre Pomme-de-Terre. Não nos podemos esquecer também dos 3 princípios básicos da alquimia de cada Paço Arquiano: metano, cevada e urina.E o Comandante Guélas contou que nas suas muitas cobrições de intelectual generoso, descobriu que eram doze as cuecas do Bajoulo, com as quais o imperador da Terrugem, o Manelinho, alimentava a terra, para assim assegurar aos seus súbditos bons ânus. Sessenta e nove eram as portas da quinta do Leacok, sessenta e nove eram os filhos do Manelinho, 69 eram as bejecas que o Bajoulo consumia diariamente depois do casamento com a Tita, etc.,etc.E o Comandante Guélas contou que num dia sem fêmeas, o pior de penúria e dívidas, consultou o Tarot do Milhas e tirou o décimo segundo arcano maior, a carta do Irmão Janeca, que marca o apogeu de um ciclo evolutivo: o dia do "Porque é que eu vim para este mundo"? Um sinal de que estava à beira da redenção o 69 o salvaria. Sonhou então naquela noite com a Quitéria e que uma força poderosa impelia a sua língua para aquelas cuecas de renda amareladas. E começaria a lamber por onde? Decidiu-se pelo pintelho 69. O acto aumentou o seu poder de contemplação filosófica e trouxe-lhe a Felicidade.
- Mestre, onde ficam essas cuecas, que eu já estou a salivar?- Perguntou Luis Rainha.
O Comandante Guélas sorriu.
- Procura as tuas próprias cuecas. Já te fiz o diagnóstico, é só começares a lamber.

Ánhuca

Este artigo teve a aprovação do Exmo. Comandante Guélas

Viva o Comandante Guélas

WWW.RIAPA.PT.TO

5 comments:

Anonymous said...

Rotos

Anonymous said...

Rotos

Anonymous said...

Rotos

Anonymous said...

Rotos

Anonymous said...

O anónimo é Roto!



1º Cabo Bigas