Esta convicção dos investigadores assenta ainda em informações
prestadas por amigos pessoais de Clarence Mitchel, porta-voz do casal
McCann, e de alguns dos seus colaboradores directos.
Segundo estes, "Maggie" - figura imaginária - seria um instrumento
para a criação de um fundo de solidariedade internacional, projecto há
muito desenhado pelos McCann.
Obtido esse fundo, e resguardado o mesmo em sistema bancário seguro,
os McCann contratariam gabinetes de comunicação e advogados dos paises
envolvidos na operação com o fim de os protegerem de uma eventual
retaliação por parte dos beneméritos do referido fundo.
Mas o relatório vai mais longe: o esquema da operação compreenderia um
fundo visível e um fundo privado da família McCann, sendo que o
montante que este geriria -e que corresponderia à maioria das dádivas
-. seria apenas conhecido do casal.
Desta forma, o valor dos montantes doados levado ao conhecimento
público seria substancialmente inferior ao efectivamente recebido.
Estes factos, aliás, são do conhecimento dos Governos dos países
visitados pelos McCann no seu "road-show" para obtenção de fundos.
Daí que o casal nunca tenha sido oficialmente recebido.
Note-se que, apesar de, em termos de opinião pública, ter sido
referido que o Santo Padre Bento XVI teria recebido o casal em
audiência privada, tal audiência nunca ocorreu, havendo apenas uma
fotografia, sabiamente captada, na Praça de São Pedro, em Roma, na
qual figura o casal McCann saudando o Papa quando este circulava a pé
junto do público que semanalmente enche a referida Praça quando das
audiências publicas.
As autoridades policiais estão a analisar com a máxima descrição este
relatório, procurando encontrar conexões entre os doadores dos fundos
com redes internacionais ligadas ao tráfico de armas e de
estupefacientes e bem assim, a investidores imobiliários de Marrocos
e do Sul de Espanha.
Friday, May 28, 2010
A Verdade da Mentira
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