perspectivas
Sábado, 17 Outubro 2009
José Saramago é burro
Arquivado em: A vida custa,Esta gente vota,Política,cultura,filosofia,politicamente correcto,ética — O. Braga @ 11:45 pm
Tags: Comunismo, cristianismo, estalinismo, José Saramago, marxismo, politicamente correcto, religião, totalitarismo
Gostaria dizer daqui ao professor Felipe Aquino que José Saramago não é “doutor”, coisa nenhuma. Só podemos considerar José Saramago como “doutor” na medida em que o é um burro carregado de livros. José Saramago não tem uma licenciatura ou qualquer grau universitário que possa justificar o epíteto de “doutor”, e um eventual Honoris Causa não lhe dá a autoridade de facto.
Saramago foi um jornalista de muito má qualidade porque nunca foi capaz da imparcialidade e da objectividade que distingue a política do jornalismo ― nunca conseguiu o sucesso do distanciamento em relação ao mundo político necessário à busca da verdade que caracteriza o bom jornalista. Se José Saramago nunca conseguiu ser objectivo na sua profissão de jornalista, como podem os livros dele conter um vislumbre de objectividade e de verdade?
É óbvio que não podemos dizer que todas as pessoas que não tenham uma licenciatura, são naturalmente burras. Porém, com José Saramago, dá-se a infeliz coincidência da burrice se aliar à falta de preparação na área de Humanísticas. José Saramago é burro, e pouca gente ainda se deu conta disso. É um burro a quem correram bem as coisas, o que não é tão invulgar como se pode pensar. Não é por acaso que o burro lança o seu livro “Caim” na cidade portuguesa de Penafiel, que é tradicionalmente conhecida como “a terra das albardas”; não poderia ele anunciar o seu último livro em circunstâncias tão apropriadas.
A qualidade da sua escrita ― com excepção de um único livro dele que foi publicado nos anos 80, com o título “Viagem a Portugal”, em que ele foi capaz de imitar, no estilo descritivo, o realismo de Eça de Queirós ― é sofrível. A maioria de quem sabe, vê que o rei vai nu mas nada diz para não dessacralizar o Nobel.
O conteúdo ideológico dos seus livros, em geral, ao contrário do que acontece com o romancista ou com o historiador, não procura e não pretende a “reconciliação com a realidade” de que nos falava Hegel ― o grande filósofo da História ― mas intenta antes a alienação da realidade; para chegarmos a esta verdade simultaneamente racional e de facto, basta verificarmos que Saramago é dos raríssimos dinossauros culturais mundiais que ainda considera o regime cubano como “o paraíso na terra”. Só um burro em alto grau de indigência mental poderia pensar tal coisa do regime de Fidel Castro.
A função política do contador de histórias ― seja ele romancista ou historiador ― consiste em ensinar a aceitação das coisas tais como elas são, isto é, em nos ensinar a respeitar o valor da objectividade e da verdade entendida como sendo tudo aquilo que nós não podemos mudar e que é o limite não só da natureza humana como da própria política. A partir de uma humilde aceitação racionalizada dos limites da condição humana ― a que chamamos de “boa-fé” ― surge a capacidade de julgar, que o burro do Saramago não tem.
Quando o burro do Saramago ataca a Igreja Católica, ele não pretende atacar a instituição mas a religião e os crentes em geral. Mas nunca se viu o asno atacar o islamismo, porque o Islão, para além de ser um princípio de ordem totalitária, é tacitamente um aliado natural da mundividência asinina e estuporada do jornalista estalinista que, na sua qualidade de director-adjunto do jornal “Diário de Notícias” de Lisboa na década de 70, iniciou uma campanha “McCarthista” de saneamento ideológico interno no jornal e despediu uma série de seus colegas jornalistas baseando-se em acusações de delito de opinião e divergências políticas. Concluímos que José Saramago, para além de burro, é uma besta como ser humano.