Wednesday, August 25, 2004

Pai dos Povos - Episódio II

Mário Só-Ares versus Ratinho Blanco

Mário Só-Ares – “Tenho muito orgulho na Descolonização”.

Ratinho Blanco - Este indivíduo considera-se orgulhoso da sua actuação num processo que espoliou centenas de milhar de cidadãos portugueses do Ultramar, e chama “reaccionários” e “saudosistas” aos que têm uma ideia diferente da sua.

Mário Só-Ares – “Com a Descolonização evitou-se o descalabro e o abandono e negociou-se com grande dignidade, tendo em conta sempre os interesses nacionais”

Ratinho Blanco – Isto demonstra uma falta de Seriedade Intelectual, porque o que se verificou foi tudo exactamente ao contrário.

Mário Só-Ares (Ministro dos Negócios Estrangeiros em 1974) – “Parto bastante optimista para as conversações de Lusaka. Os acordos de cooperação que estão em estudo, são muito vastos e posso dizer que os interesses de Portugal e dos portugueses, que são legítimos e reconhecidos pela própria Frelimo, serão devidamente acautelados”.

Ratinho Blanco – Depressa se verificou o descalabro completo da Ordem e direitos dos Cidadãos Nacionais, nas Províncias Ultramarinas. Os dirigentes políticos omitiram-se das suas responsabilidades, não tomaram medidas concretas para a protecção e defesa dos direitos dos Cidadãos, a sua integridade física e os seus bens. Deixaram no terreno várias guerras que mataram milhões de indivíduos. A única pessoa que trouxe todos conservou todos os seus bens e trouxe o dinheiro, foi Almeida Santos. Chegaram a mandar encerrar várias ruas para passarem os camiões com os seus pertences, em direcção ao aeroporto. Ao resto dos portugueses deixaram-nos ser atacados e roubados pelos turras.

Mário Só-Ares – “Negociou-se com grande dignidade, tendo em conta sempre os interesses nacionais”.

Ratinho Blanco – Para este senhor só posso oferecer-lhe isto: e dá um grande peido! Abandonou os Portugueses do Ultramar, à sua sorte.


“…em nome de uma ‘legitimidade revolucionária’, foram abandonados miseravelmente brancos e pretos no Ultramar, arruinou-se a economia, as estruturas da Saúde e do Ensino, a Paz e o Progresso de países imensos como Angola e Moçambique. Não se critica aqui o reconhecimento e a aceitação das independências havidas, mas tão somente o modo como as coisas foram feitas…A chamada ‘Descolonização’ foi, na verdade, a Vergonha da nossa História Contemporânea”.

General Carlos de Azeredo ( Chefe da Casa Militar durante a Dinastia de Soares)

Entrevista conduzida pelo Tenente-General Bajoulo

Que se Quebre a Unicidade de Pensamento que a Esquerda Quer!

Este artigo teve a aprovação do Exmo. Comandante Guélas

Viva o Comandante Guélas!

www.riapa.no.sapo.pt

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